4 de junho de 2011

SOLENIDADE DA ASCENSÃO DO SENHOR

7º Domingo da Páscoa
"Neste domingo celebramos a Ascensão do Senhor. A plenitude pascal atualizada na Eucaristia e na mesa da partilha. Jesus ascende-se ao céu e, ao se despedir, deixa-nos a tarefa de continuar a sua missão. Elevado ao céu, Cristo é a cabeça da Igreja e Senhor da humanidade, pois nos garante sua presença na Igreja e nos envia em missão. Ao longo desta semana, devemos nos preparar para a vinda do Espírito Santo".
(Teologia Fé e Vida)

A Festa da Ascensão de Jesus, que hoje celebramos, sugere que, no final do caminho percorrido no amor e na doação, está a vida definitiva, a comunhão com Deus. Sugere também que Jesus nos deixou o testemunho e que somos nós, seus seguidores, que devemos continuar a realizar o projeto libertador de Deus para os homens e para o mundo.
O Evangelho apresenta o encontro final de Jesus ressuscitado com os seus discípulos, num monte da Galileia. A comunidade dos discípulos, reunida à volta de Jesus ressuscitado, reconhece-O como o seu Senhor, adora-O e recebe d’Ele a missão de continuar no mundo o testemunho do “Reino”.
Na primeira leitura, repete-se a mensagem essencial desta festa: Jesus, depois de ter apresentado ao mundo o projeto do Pai, entrou na vida definitiva da comunhão com Deus – a mesma vida que espera todos os que percorrem o mesmo “caminho” que Jesus percorreu. Quanto aos discípulos: eles não podem ficar a olhar para o céu, numa passividade alienante; mas têm de ir para o meio dos homens, continuar o projeto de Jesus.
A segunda leitura convida os discípulos a terem consciência da esperança a que foram chamados (a vida plena de comunhão com Deus). Devem caminhar ao encontro dessa “esperança” de mãos dadas com os irmãos – membros do mesmo “corpo” – e em comunhão com Cristo, a “cabeça” desse “corpo”. Cristo reside no seu “corpo” que é a Igreja; e é nela que Se torna, hoje, presente no meio dos homens.

REFLEXÃO:

• A ressurreição/ascensão de Jesus garante-nos, antes de tudo que uma vida, vivida na fidelidade aos projetos do Pai, é uma vida destinada à glorificação, à comunhão definitiva com Deus. Quem percorre o mesmo “caminho” de Jesus subirá, como Ele, à vida plena.

• A ascensão de Jesus recorda-nos, sobretudo, que Ele foi elevado para junto do Pai e nos encarregou de continuar a tornar realidade o seu projeto libertador no meio dos homens nossos irmãos. É essa a atitude que tem marcado a caminhada histórica da Igreja? Ela tem sido fiel à missão que Jesus, ao deixar este mundo, lhe confiou?

• O nosso testemunho tem transformado e libertado a realidade que nos rodeia? Qual o real impacto desse testemunho na nossa família, no local onde desenvolvemos a nossa atividade profissional, na nossa comunidade cristã ou religiosa?

• É relativamente frequente ouvirmos dizer que os seguidores de Jesus gostam mais de olhar para o céu do que comprometerem-se na transformação da terra. Estamos, efetivamente, atentos aos problemas e às angústias dos homens, ou vivemos de olhos postos no céu, num espiritualismo alienado? Sentimo-nos questionados pelas inquietações, pelas misérias, pelos sofrimentos, pelos sonhos, pelas esperanças que enchem o coração dos que nos rodeiam? Sentimo-nos solidários com todos os homens, particularmente com aqueles que sofrem?

2 comentários:

Néia Lambert disse...

Que maravilhosa reflexão para esse final de semana, um abraço para vocês.

Beta disse...

Maravilhosa reflexão.

Em meu blog tenho um mimo para ti
Deus te abençoe
bjs